segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Revolução Industrial

A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.
Pioneirismo Inglês

Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras ), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.
Avanços da Tecnologia

O século XVIII foi marcado pelo grande salto
tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas à vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.
Locomotiva da época da Revolução Industrial Locomotiva: importante avanço nos meios de transporte

Na área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas à vapor (maria fumaça) e os trens à vapor. Com estes meios de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo mais curto e com custos mais baixos.
A Fábrica

As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade.
Reação dos trabalhadores

Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.
Conclusão

A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram conseqüências nocivas para a sociedade. 
Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se tornado um dos maiores desafios de governos no mundo todo. Os empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos tem faltado empregos para a população.
 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Amamos a Deus de verdade? Jo 14;21


INTRODUÇÃO
Na semana anterior, aprendemos que o verdadeiro amor a Deus não se expressa só com palavras, mas também com atitudes. A nossa entrega a Deus, a busca constante em oração, jejum, presença nas atividades da igreja, na nossa célula, meditação na Sua Palavra, não deve ser só nos momentos de angústia, mas também nos momentos em que tudo está bem. Tudo isso Deus requer de Seus filhos e, quando assim agimos, Deus se agrada de nós. Quem é que ama a Deus e quem é que não O ama? O texto que acabamos de ler nos oferece duas indicações para identificarmos quem ama a Deus: a primeira é ter os mandamentos de Deus e a segunda é guardar os Seus mandamentos. Em seguida veremos as promessas que Deus tem para aqueles que O amam.
1. QUE SIGNIFICA TER OS MANDAMENTOS
Ter os mandamentos não quer dizer ter os mandamentos todos de cor  ou ter uma Bíblia aberta no Salmo 91   no meio ou num canto da sala e lê-la como um mero ritual, mas sim ler   a Palavra de Deus diariamente para meditar nos seus ensinamentos (Sl 119.15 16), conhecê-los, recebê-los de Deus e crer n?eles, reconhecendo que são a Vontade de Deus expressa na Sua Palavra.
2. QUE SIGNIFICA GUARDAR OS MANDAMENTOS
Jesus diz que aquele que O ama guarda os Seus mandamentos. Mandamentos representam tudo  que Deus nos ordena e ensina na Sua Palavra e não apenas os 10 Mandamentos que estão em Ex 20. Amar é mais do que dizer palavras adoráveis: é um compromisso e uma conduta. Quem ama a Cristo prova o seu amor guardando o que Ele ordena na Sua Palavra. "Guardar", nesse contexto significa obedecer, praticar o que na Palavra está escrito.  E guardar os mandamentos de Deus significa ser um cumpridor da Palavra e obedecer aos seus mandamentos (Tg 1.23), ter uma vida comprometida com o que nela está escrito,  meditando diariamente nos seus ensinamentos e tendo uma vida transformada continuamente.
3. PROMESSAS DE DEUS PARA OS QUE O AMAM
São três as promessas de Deus na Sua Palavra para aqueles que O  amam, conforme o ensino de Jesus: "será amado de meu Pai", "e eu o amarei "  e " me manifestarei a ele". Observamos que quem ama a Deus é amado duplamente, pois é amado, ao mesmo tempo, por Deus e por Jesus. Ser amado por Deus e por Seu Filho Jesus é o maior bem que uma pessoa pode ter. Deus expressa o Seu amor para conosco quando nos quer perto d?Ele e por essa razão elaborou o Seu plano de salvação para nós, entregando o Seu único Filho para morrer por nós, pecadores ( Rm 5.8; Jo 3.16). E Jesus nos ama tanto que  obedeceu ao Pai se entregando àquela morte na cruz do Calvário, onde derramou ali o Seu sangue para nos redimir da morte eterna que significa ficar separado de Deus para sempre ( Rm 3.23).
Além de sermos amados por Deus e por Jesus, quando amamos a Deus, Ele se manifesta a nós, isto é, manifesta a Sua Presença, a Sua Glória. Um exemplo na Bíblia de um homem que muito amava a Deus e  rogou-Lhe que  queria ver a Sua Glória foi Moisés ( Ex 33.18 -23).Encontramos a Presença gloriosa de Deus  na intimidade que cultivamos com Ele. Deus se manifesta a nós ao responder nossas orações, ao nos tocar com Seu toque de cura, ao nos ouvir e falar conosco, enfim, ao nos abençoar ( Dt 28.1-14).
CONCLUSÃO
Amar a Deus de verdade significa, portanto  ter os mandamentos de Deus que significa reconhecê-los como a Sua Vontade  expressa na Palavra e guardá-los,   que quer dizer,  obedecer  a tudo quanto  nela está escrito. Quem assim agir, receberá o amor de Deus nosso Pai e de Jesus, Seu Filho e ainda a grande bênção de Jesus se manifestar  com a Sua Presença.