sábado, 5 de abril de 2014

Industrialização e Imperialismo

Segunda fase da Revolução Industrial: 

      Durante o século XIX a Europa, o Japão e os EUA tiveram um grande crescimento capitalista devido a forte aceleração na indústria. Esse período ficou conhecido como segunda revolução industrial, que se caracterizou por um período de grandes descobertas que puderam ser aplicadas a indústria, ao transporte, e a comunicação.

Na indústria: 


        Descoberta de um novo processo de fabricação de aço (1856); invenção do dínamo (1870); invenção do motor de combustão (década de 1870).

No transporte:


 Aumento progressivo das ferrovias, e uso do barco a vapor e da locomotiva. Ao mesmo tempo o aproveitamento do petróleo e seus derivados (gasolina e diesel) como fonte de energia permitiu a Henry Ford e a Karl Benz a construção dos primeiros automóveis.

Nas comunicações: 


            A Invenção do telégrafo e do telefone.

  O Imperialismo:


      Apartir de 1870 as potências capitalistas como EUA, Japão e Grã Betanha começaram a competir pelas colônias da Ásia, África, América Latina e Oceania. Essa determinação por domição ficou conhecido como Imperialismo ou Neocolonialismo. Eles queriam (principalmente): Oportunidade de investimentos para seus capitais, mercados produtores de matéria-prima e mercado consumidor, além de ouro, diamantes e privilégio para o seu comércio.

Teorias racistas no século XIX:
     Para justificar a dominação Imperialista sobre os outros povos os europeus elaboraram um conjunto de teorias racistas, que diziam que o europeu era superior aos "povos de cor". No século XIX essa teoria foi classificada como cientifica. Então os europeus sentiram-se com o direito de intervir na cultura de outros povos, dizendo que tinham uma missão civilizatória, ou seja, como consequência destruiram a cultura de outros povos impondo a cultura européia.

A África entre os séculos XVI e XIX:

 
     Entre os séculos XVI e XIX a África cresceu populacionalmente e houve melhorias na produção agrícola. Devido a esse crescimento houve muitas procuras por terras férteis, consequentemente passou a ter guerras entre os pequenos reinos africanos, que viraram grandes reinos como: Luanda e Costa do Ouro.
















O imperialismo na África: 


      Em 1880, 10% do território africano estava ocupado pelos europeus; em 1900 os europeus já tinham se apoderado de 90% da África.

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcROZwnquVgwXqPaJghsOcWlyagCKQAP6H_Ry53FwpmiRg_qNAEFFranceses na Argélia:


     Por volta de 1830, os franceses instalaram na Argélia protetorados. Posteriormente assumiram o poder e forçavam as pessoas daquela localidade a trabalhar nas culturas de verduras, frutas, entre outros, destinados a exportação. Missionários e educadores foram para a África com o objetivo de impor sua religião, acreditando-se que seria superior as outras.

Belgas no Congo: 


     Em 1884, usando a força e a diplomacia, o rei Leopoldo II, da Bélgica, transformou o Congo, um território dezenas de vezes maior do que a Bélgica, em uma propriedade particular dele. Explorando a mão de obra africana, Leopoldo II extraiu da África uma grande riqueza de marfin e borracha. A dominação do Congo envolveu a morte de cerca de 10 milhões de africanos. Depois, sob pressão, Leopoldo II saiu do poder, que passou a ser administrado pelo governo Belga.

Britânicos na África: 

 
      A Grã-Bretanha foi um dos países que lideraram a corrida pela África. No Egito, os britânicos estabeleceram um protetorado, aproveitando-se de que o Egito estava endividado. No Sudão, os britânicos usaram a violência. Os sudaneses reagiram, travando com eles a chamada guerra santa. Mas acabaram sendo derrotados, graças a superioridade bélica. Além do Egito e do Sudão, os ingleses apossaram-se também da Uganda, da África Ocidental e da Rodésia.

A Conferência de Berlim:   

 

     A corrida imperialista gerou tenções que ameaçavam a paz na Europa. Para evitar a guerra, as potências européias decidiram estabelecer as regras da partilha da África, na Conferência de Berlim, na Alemanha, em 28 de fevereiro de 1885. Nessa conferência as grandes potências fizeram um novo mapa da África, o que atendia os seus interesses. Esse mapa fixaria fronteiras artificiais.

Partilha da Ásia:


            A Ásia também foi alvo do imperialismo das potências ocidentais.

Britânicos na Índia: 

 
     Os britânicos desembarcaram na Índia no século XVII. Aos poucos foram desalojando comerciantes de outros países europeus. Nessa época os ingleses compravam da Índia tecidos finos, como a musselina e o cânhamo, e revendiam na Europa com grande lucro.
     Por volta de 1750, os inglesas se apossaram da Índia, e sua primeira atitude foi acabar com a Revolução Industrial indiana: eles aumentaram os impostos sobre o tecido indiano. Com isso houve o aumento do preço. Ao mesmo tempo os ingleses começaram a vender tecido para a Índia. Consequentemente as tecelagens indianas faliram.


     A opressão inglesa sobre a Índia, e a população empobrescendo, provocaram revolta no país, a chamada Revolta dos Sipaios. Os Sipaios foram derrotados graças a superioridade bélica dos ingleses. Aproveitando-se disso, os ingleses tomaram o governo indiano diretamente. Anos depois, a Rainha Vitória, da Inglaterra, foi proclamada imperatriz da Índia.

Britânicos na China:

 
     Quando o europeu Marco Polo chegou na China, no século XIII, os chineses eram autossuficientes e não se interessavam nos produtos ocidentais. Porém, os europeus tinham bastante interesse nos produtos chineses, como a seda e o chá. Do século XIII ao XVIII o lucro foi sempre favorável a China. Mas, por volta de 1820, a situação se inverteu. Isso aconteceu pelo fato de que os comerciantes britânicos estavam vendendo em grande quantidade uma droga chamada ópio, para os chineses.
     Embora na China fosse proibido o consumo de ópio, os britânicos ainda continuavam vendendo. Essa droga acabava com a vida dos chineses viciados e prejudicava muito a própria China. Então o braço direito do Imperador, Lin Zexu, escreveu uma carta para a Rainha Vitória ,da Inglaterra, falando a respeito da proibição da venda de ópio na China. A rainha nada respondeu. Os chineses reagiram: jogaram 1400 toneladas de ópio no mar. Dessa vez a rainha respondeu com guerra: a Guerra do Ópio. Os ingleses ganharam.