Dutra e
Getúlio
O general Eurico Gaspar Dutra, candidato da coligação PSD e PTB, venceu
as eleições presidenciais por 55% dos votos. Vargas também se sentiu vencedor
das eleições de 1945 por ter apoiado o presidente eleito e eleger-se senador por dois estados: São Paulo
e Rio Grande do Sul.
Em 18 de setembro de 1946, foi criada a nova constituição
que:
Defendia o Brasil como uma republica federativa
presidencialista,
Garantia ampla liberdade de pensamento, de
expressão e de associação,
Concedia grande autonomia a cada um dos três
poderes;
Permitia o direito de voto a todos os brasileiros
de 18 anos,
Também garantia aos trabalhadores o direito de
greve,
Proibia as greves em “atividades essenciais”
sendo que na pratica, quase todas as greves eram proibidas.
Dutra optou por aliar-se declaradamente
aos Estados Unidos, por isso rompeu relações diplomáticas com a União
Soviética, cassou o registro do partido comunista do Brasil e os mandatos dos
políticos eleitos por esse partido, como o do renomado escritor Jorge Amado.
A economia só voltou a crescer quando
Dutra restabeleceu o controle sobre as importações dificultando as importações ao
mesmo tempo em que houve aumento do preço do café no exterior.
Vargas também venceu as eleições
presidências de1950 quando defendia o nacionalismo, a industrialização e a ampliação
das leis trabalhistas. Com isso obteve 48,7% dos votos.
Para apagar da memória dos brasileiros a imagem de ditador e reforçar a
de “amigo dos trabalhadores” Vargas voltou a praticar o populismo estabelecendo
uma relação direta e emocional com os trabalhadores.
Mas, apesar da popularidade, os trabalhadores estavam insatisfeitos com
a alta inflação e seus baixos salários, quando organizaram greves que
explodiram em todo país. Para resolver a situação, Vargas nomeou João Goulart
(Jango) como Ministro do Trabalho, que negociou com os trabalhadores e prometeu
aumento de 100% do salário.
Apesar da pressão de Carlos Lacerda e
da UDN, depois de demitir Jango do cargo, Vargas autorizou o aumento em 1° de
maio de 1954. Porem esse aumento
forneceu argumento para que o jornalista Carlos Lacerda iniciasse uma campanha
difamatória contra Vargas.
No final de seus discursos Lacerda
exigia a renuncia do presidente. Vargas não renunciou ele preferiu se suicidar
em 24 de agosto de 1954 com um tiro no coração. Quando o locutor do telejornal “repórter
Esso” informou que Vargas havia se suicidado, uma onda de dor e indignação
percorreu o país, o comércio e a indústria fecharam as portas, uma multidão
enfurecida tomou e incendiou os caminhões de entrega de jornais da oposição.
Essa foi a queda de Vargas.
De Juscelino a Jango: Crescimento econômico e
populismo
Brasília gerou e continua gerando
polêmica: para uns, foi a prova da extraordinária capacidade de realização do
presidente Juscelino Kubitschek; para outros, não passou de desperdício de
tempo e dinheiro.
Após a morte de Vargas o povo brasileiro
voltou ás urnas e elegeu Juscelino Kubitschek de oliveira como presidente da
republica e João Goulart como vice- presidente.
Como presidente Juscelino prometeu
que o Brasil iria progredir “50 anos em 5”. Sua política é chamada de
desenvolvimentismo, Vargas e Juscelino defendiam a industrialização acelerada
como forma de desenvolver e modernizar o país, mas discordavam quanto ao
capital estrangeiro.
Juscelino iniciou seu mandato
apresentando o que ele chamou de Plano de Metas, que previa investimentos
públicos em cinco grandes áreas: energia, transporte, indústria, alimentação e
educação.
Coerente com seus planos, o governo
investiu milhões na indústria de base, construindo siderúrgicas como a Usiminas
e Cosipa, hidrelétricas como Três Marias e Furnas, além de portos e mais de 20
mil quilômetros de estradas de rodagens.
Ao mesmo tempo o governo ofereceu
facilidades e incentivos e, com isso, atraiu diversas empresas multinacionais
que instalaram fábricas no Brasil para produzir bens de consumo. Entre elas
estavam fábricas automobilísticas como a Willys Overland, Ford, Volkswagem e
General Motors.
A industrialização verificada no
governo JK gerou muitos empregos e criou um clima de otimismo, mas não beneficiou
igualmente todas as regiões brasileiras, pois o investimento se concentrava no
Centro-Sul fazendo com que trabalhadores de todo país, principalmente
nordestinos e mineiros migrassem para lá.
Ao final do mandato de JK, ocorreram
eleições presidenciais que foram vencidas pelo advogado e professor Jânio da
Silva Quadros e como vice o seu adversário político João Goulart. Quando Jânio
Quadros assumiu o governo, a inflação e a dívida externa brasileiras estavam
altas, e parte da divida tinha de ser paga ainda naquele ano. Jânio então
decidiu restringir gastos. Conseguiu pagar a parcela a vencer e ainda
renegociou o restante da dívida, o que fez com que seu governo fosse visto com
bons olhos pelo FMI. Contudo estava desagradando à população.
Jânio surpreendeu a todos, tanto
seus eleitores quanto aos opositores quando renunciou ao cargo de presidente.
Pela Constituição João Goulart deveria assumir o cargo de presidente, contudo
Carlos Lacerda e outros membros da UDN eram contra, levando o país a uma
discussão e a uma possível guerra civil. Antes que isso acontecesse, o
Congresso propôs uma solução política de que Jango poderia assumir o cargo
desde que aceitasse que o país fosse parlamentarista.
Claro que Jango aceitou, mais tão
logo tomou posse encaminhou um
plebiscito para que o povo decidisse acerca do sistema de governo do país. Com
mais de 80% de votos os brasileiros
trouxeram de volta o presidencialismo e devolveram o poder a Jango.
O governo Jango foi conturbado, parte
do empresariado desconfiava dele e diminuiu seus investimentos na produção,
ocasionando queda do emprego. Como chefe de governo, Jango prometeu realizar as
reformas de base: agrária, administrativa, bancaria, tributária, eleitoral e
educacional.
Para driblar a reprovação do Congresso Jango passou a governar através
de decretos feitos em palanques. No comício do dia 13 de março, diante de
milhares de pessoas, o presidente assinou dois decretos de grande impacto
popular. Mexendo com a elite que compunha a UDN, empresários brasileiros e
norte-americanos.
A oposição logo tratou de dar uma
resposta a Jango e no dia 19 de março do mesmo ano em São Paulo organizou uma
manifestação contra as reformas de base proposta por Jango: a Marcha da Família
com Deus pela Liberdade.
Depois de diversas manifestações de populares e da oposição, em 31de
março de 1964, as tropas do general Olímpio Mourão Filho, vindas de Minas
Gerais, marcharam em direção ao Rio de Janeiro a fim de derrubar João Goulart.
Logo receberam mais apoio e João Goulart não resistiu. Os militares então
assumiram o poder afirmando que salvaram o país da anarquia e do comunismo. Era
o fim da republica populista e o inicio do Regime Militar.
O general Eurico Gaspar
Dutra, candidato da coligação PSD e PTB, venceu as eleições
presidenciais por 55% dos votos, outro grande vencedor das eleições de
1945 foi Getulio Vargas, que apoiava o presidente eleito e ele
elegeu-se senador por dois estados São Paulo e Rio Grande do Sul. Em 18
de setembro de 1946, foi criada a nova constituição que defendia o
Brasil como uma republica federativa presidencialista, garantia ampla
liberdade de pensamento, de expressão e de associação, concedia grande
autonomia a cada um dos três poderes; permitia o direito de voto a todos
os brasileiros de 18 anos, também garantia aos trabalhadores o direito
de greve, mas proibia as greves em “atividades essenciais” sendo que na
pratica, quase todas as greves eram proibidas.
Dutra optou por aliar-se declaramente aos Estados Unidos, por isso
rompeu eleições diplomáticas com a União Soviética, cassou o registro do
partido comunista do Brasil e os mandatos dos políticos eleitos por
esse partido, como o do renomado escritor Jorge Amado. A economia só
voltou a crescer quando Dutra restabeleceu o controle sobre as
importações ao mesmo tempo em que houve aumento do preço do café no
exterior.
Vargas também venceu as eleições presidências de1950 ele defendia o
nacionalismo, a industrialização e a ampliação das leis trabalhistas com
isso obteve 48,7% dos votos .
Para apagar da memória dos brasileiros a imagem de ditador e reforçar a
de “amigo dos trabalhadores” Vargas voltou a praticar o populismo
estabelecendo uma relação direta e emocional com os trabalhadores.
Em 1° de maio de 1945, Vargas autorizou o aumento de 100% do salário
mínimo. Porem esse aumento forneceu argumento para que o jornalista
Carlos Lacerda iniciasse uma campanha difamatória contra Vargas.
No final de seus discursos Lacerda exigia a renuncia do presidente.
Vargas não renunciou ele preferiu se suicidar em 24 de agosto de 1945
com um tiro no coração. Quando o locutor do telejornal repórter Esso
informou que Vargas havia se suicidado, uma onda de dor e indignação
percorreu o país, o comercio e a indústria fecharam as portas, uma
multidão enfurecida tomou e incendiou os caminhões de entrega de jornais
da oposição. Essa foi a queda de Vargas.
De Juscelino a Jango:
Crescimento econômico e populismo
Brasília gerou e continua gerando polêmica: para uns, foi a prova da
extraordinária capacidade de realização do presidente Juscelino
Kubitschek; para outros, não passou de desperdício de tempo e dinheiro.
Lott garante a posse de JK
Depois da morte de Getulio Vargas, o povo brasileiro voltou ás urnas e
elegeu Juscelino Kubitschek de oliveira como presidente da republica e
João Goulart como vice- presidente.
Como presidente Juscelino prometeu que o Brasil iria progredir 50 anos
em 5. Sua política é chamada de desenvolvimentismo, Vargas e Juscelino
defendiam a industrialização acelerada como forma de desenvolver e
modernizar o pais.
Juscelino iniciou seu mandato apresentando seus planos: que previa
investimentos públicos em cinco grandes áreas: energia, transporte,
indústria, alimentação e educação.
Coerente com seus planos, o governo investiu milhões na indústria de
base, bens de consumo e veículos. A industrialização verificada no
governo JK criou um clima de otimismo e gerou muitos empregos, mas não
beneficiou igualmente todas as religiões brasileiras. Ao final do
mandato de JK, ocorreram eleições presidenciais que foram vencidas pelo
advogado e professor Jânio da Silva Quadros.
Quando Jânio Quadros assumiu o governo, a inflação e a duvida externa
brasileiras estavam altas, e parte da divida tinha de ser paga. Janio
decidiu restringir os gastos.
Janio renunciou ao cargo de presidente, então João Goulart assumiu ao
cargo de presidente. O governo Jango foi conturbado, parte do
empresariado desconfiava dele e diminuiu seus investimentos na produção,
ocasionando queda do emprego. Como chefe de governo, Jango prometeu
realizar as reformas de base: agrária, administrativa, bancaria,
tributária, eleitoral e educacional.
No comercio, diante de milhares de pessoas, o presidente assinou dois
decretos de grande impacto popular. João Goulart não resistiu; os
militares então assumiram o poder afirmando que salvaram o país da
anarquia e do comunismo. Era o fim da republica populista e o inicio do
Regime Militar.