segunda-feira, 31 de maio de 2021

A SABEDORIA E O AUTOCONHECIMENTO NA FIGURA DE SÓCRATES

 

Sócrates viveu em Atenas, entre os anos 470 e 399 a.C. O pensador grego marcou a produção de sua época, tendo introduzido nela, pela primeira vez, questões relativas apenas ao ser humano e ao seu convívio em sociedade.

De origem humilde, o filósofo era filho de um artesão e de uma parteira. Em sua juventude, chegou a exercer o ofício do pai. Também participou de campanhas militares, tendo lutado na Guerra do Peloponeso, por volta de 431 a.C., em que se mostrou um soldado corajoso, justo e de grande resistência física.

Por ter mudado o curso da filosofia de seu período, antes de tradição cosmológica, Sócrates iniciou o Período Antropológico da Filosofia Antiga. A partir de Sócrates, a filosofia passa a se dedicar a questões inteiramente humanas, voltadas para o conhecimento racional e para questões que resultam da ação humana, como política, moral e justiça.

Ainda jovem, Sócrates teria visitado o templo de Apolo, em Atenas, fato que o marcou duplamente, pois:

A inscrição gravada no pórtico continha a frase “conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses” e inspirou o filósofo a buscar o seu autoconhecimento e disseminar essa ideia por Atenas. Segundo o pensador, o autoconhecimento seria o primeiro passo para uma vida plena e uma filosofia autêntica.

Conhecido pela modesta frase “só sei que nada sei”, o filósofo foi considerado pelo oráculo de Delfos o mais sábio dos gregos. Esse fato foi interpretado por Sócrates como uma missão importante que ele deveria espalhar por Atenas, conversando com as pessoas. O pensador passou a se considerar um “vagabundo loquaz”, pois vagava por Atenas conversando com as pessoas na tentativa de retirar delas mesmas o conhecimento.

Tudo o que se conhece da filosofia de Sócrates, hoje, foi extraído dos escritos sobre ele e, principalmente, dos diálogos platônicos, que, em sua maioria, Sócrates aparece como personagem principal.

Método socrático (Ironia e Maiêutica)

O filósofo, proclamado como o mais sábio dos homens pelo oráculo, entendia que ele mesmo não ensinava nada a ninguém. Ele apenas fazia as pessoas pensarem por conta própria. Com seu método, ele induzia as pessoas a reconhecerem a sua própria ignorância e a formularem as suas próprias ideias.

Sócrates considerava-se uma espécie de “parteiro de ideias”, pois ele não criava ideias novas, apenas as retirava da mente das pessoas. Seu papel era, segundo ele mesmo, sempre dialogar e questionar, nunca aceitando um conhecimento prévio como uma verdade indiscutível sem antes analisar e criticar aquilo que era dito.

Podemos dizer que o método de diálogo socrático é resumido em dois passos:

Maiêutica – uma forma de fazer sucessivas perguntas sobre um mesmo assunto, a fim de chegar a um conceito ou uma definição de algo.

Ironia – uma forma de mostrar ao interlocutor que a resposta, que a pessoa julgava estar correta, era, na verdade, um engano.

Com o seu método, o pensador julgou levar a capacidade de pensar por conta própria e questionar o conhecimento estabelecido ao povo ateniense, estabelecendo uma nova maneira de se proceder filosoficamente e de combater o relativismo das opiniões.

Sócrates e a Atenas Clássica

Tendo vivido em uma época de efervescência cultural e política em Atenas, Sócrates pegou uma boa herança filosófica de personalidades anteriores a ele, como Tales, Pitágoras e Parmênides, além de ter sido contemporâneo aos sofistas, mestres da retórica e defensores do relativismo, duramente combatidos por Sócrates.

O sistema político democrático ateniense permitia que os cidadãos participassem dos Poderes Legislativo e Judiciário, o que necessitava um certo preparo intelectual, o que Sócrates, desde sua juventude, buscou, além de ter procurado estabelecer-se naquilo que era considerado louvável para a educação de um jovem grego: esportes, retórica e ciências.

Sócrates, por sua inquietação filosófica e constante questionamento da ordem vigente, despertou a curiosidade e admiração dos jovens e a ira dos políticos poderosos de Atenas. “Diante de qualquer forma de governo e de qualquer autoridade constituída, Sócrates prestava primeiro obediência aos ditames de sua própria consciência”, fato que acarretou acusações contra o filósofo, que resultaram em seu julgamento e sua condenação à morte.

Morte de Sócrates

Em 199 a.C., uma acusação por parte do poeta Meleto e do político Anitos levou Sócrates a se defrontar com o Tribunal dos Heliastas, “constituído por cidadãos provenientes de dez tribos que compunham a população de Atenas e escolhidos, por meio da tiragem de sorte”. A missão do tribunal não era fácil: ele deveria julgar Sócrates, figura, às vezes, um pouco incômoda, mas conhecido por ser justo. “A acusação era grave: não reconhecer os deuses do Estado, introduzir novas divindades e corromper a juventude”.

Sócrates foi julgado, basicamente, por sua atitude questionadora, que nunca aceitava o que era estabelecido sem que antes fosse criteriosamente analisado. Em sua defesa, Sócrates não apelou às súplicas pela misericórdia, comuns na época, limitando-se a apresentar argumentos consistentes, a favor de sua inocência. O filósofo defendia que era seu papel ali apenas convencer o júri da verdade, e não partir para a apelação.

A maioria dos membros do tribunal, por uma pequena diferença de pouco mais de 60 votos, vota por sua condenação. O acusador Meleto exigia a pena de morte, mas fora concedida a Sócrates a possibilidade de ele fixar uma sentença que poderia ou não ser acatada pelo júri, sendo sugerido, pelo júri, o exílio e, por seus amigos, o pagamento de uma multa. Sócrates não aceitou nem um e nem outro. O exílio traria a abdicação dos direitos políticos, algo que o filósofo jamais se submeteria. O pagamento da multa ou cumprimento de outra sentença similar, segundo Sócrates, também significaria a aceitação da acusação. A fim de preservar sua honra, o pensador grego manteve firmeza e aceitou a pena de morte.  

Sócrates recebeu o cálice de veneno e bebeu, sem pestanejar, sem tentar qualquer subterfúgio e mantendo-se sempre altivo e honrado. A morte de Sócrates aconteceu, porque ele teve a coragem que muitos não tiveram: a coragem de questionar o poder estabelecido. O filósofo morreu em 399 a.C. aos 71 anos de idade.

 

Encontrado em: https://www.preparaenem.com/filosofia/socrates.htm e acessado no dia 31/05/2021

segunda-feira, 24 de maio de 2021

A LINGUAGEM MÍTICA

 

A mitologia, entre os povos antigos ou primitivos, era uma forma de se situar no mundo, isto é, de encontrar o seu lugar entre os demais seres da natureza. Era também um modo de estabelecer algumas verdades que não só explicassem parte dos fenômenos naturais ou culturais, mas que ainda dessem formas para a ação humana.

Não sendo, porém, nem racional nem teórico, o mito não obedece a lógica nem da realidade objetiva, nem da verdade científica. Trata-se de uma verdade intuída, que dispensa provas para ser aceita.

O mito pode ter nascido do desejo e da necessidade de dominar o mundo, para fugir ao medo e à insegurança. À mercê das forças naturais, que são assustadoras, o homem passou a lhes atribuir qualidades emocionais. As coisas não eram consideradas como matéria morta, nem como independentes do sujeito que as percebe: o próprio ser humano.

As coisas, ao contrário, eram vistas como plenas de qualidades, podendo tornar-se boas ou más, amigas ou inimigas, familiares ou sobrenaturais, fascinantes e atraentes ou ameaçadoras e repelentes. Assim, o homem se movia num mundo animado por forças que ele precisava agradar para haver caça abundante, para fertilizar a terra, para que a tribo ou grupo fosse protegido, para que as crianças nascessem e os mortos pudessem ir em paz para o além.

O pensamento mítico, portanto, está muito ligado à magia e ao desejo de que as coisas aconteçam de um determinado modo. A partir dele desenvolveram-se os rituais, como técnicas de obter os acontecimentos desejados. O ritual é o mito em ação.

O mito tem funções determinadas nas sociedades antigas e primitivas. Inicialmente, ele serve para acomodar e tranquilizar o homem num mundo perigoso e assustador, dando-lhe segurança. O que acontece no mundo natural passa a depender, através de suas ações mágicas, dos atos humanos. Além disso, o mito também serve para fixar modelos exemplares de todas as atividades humanas.

o mito é uma primeira narrativa sobre o mundo, uma primeira atribuição de sentido ao mundo, na qual a afetividade e a imaginação exercem grande papel. Sua função principal não é propriamente a de explicar a realidade, mas a de adaptar psicologicamente o homem ao mundo.

O mito primitivo é sempre um mito coletivo. O grupo, cuja sobrevivência precisa ser assegurada, existe antes do indivíduo. É só através do grupo que os sujeitos individuais se reconhecem enquanto tal. O indivíduo só tem consciência, só se conhece como parte do grupo, da tribo. Através da existência e do reconhecimento dos outros, ele se afirma enquanto ser humano.

Porém, ao opor a razão ao mito, o positivismo empobrece a realidade humana. O homem moderno, tanto quanto o antigo, não é constituído só de razão, mas também de afetividade e emoção. Se a ciência é importante e necessária à nossa construção de mundo, por outro lado ela não oferece a única interpretação válida do real.

Negar o mito é negar uma das formas fundamentais da existência humana. O mito é a primeira forma de dar significado ao mundo: fundamentada no anseio de segurança, a imaginação cria histórias que nos tranquilizam, que são exemplares e nos orientam no dia-a-dia.

Encontrado em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/mitologia-uma-das-formas-que-o-homem-encontrou-para-explicar-o-mundo.htm Acesso: 24/05/2021

quarta-feira, 5 de maio de 2021

A BUSCA PELA SABEDORIA

 A palavra Filosofia deriva do grego "PHILOSOPHIA". PHILO significa "amor filial", ou amizade e SOPHIA significa sabedoria. Assim, um Filósofo é um AMIGO, ou AMANTE de SOPHIA, alguém que admira e busca a sabedoria.


Esse termo foi usado pela primeira vez pelo famoso Filósofo Grego PITÁGORAS por volta do século V a.C, ao responder a um de seus discípulos que ele não era um "Sábio", mas apenas alguém que amava a Sabedoria. Filosofia é então a busca pelo conhecimento último e primordial, a Sabedoria Total.

Embora de um modo ou de outro o ser humano sempre tenha exercido seus dons filosóficos, a Filosofia Ocidental como um campo de conhecimento coeso e estabelecido, surge na Grécia Antiga com a figura de TALES de MILETO, que foi o primeiro a buscar uma explicação para os fenômenos da natureza usando a razão e não os mitos, como era de costume.

A Filosofia Ocidental perdura há mais de 2.500 anos, tendo sido a mãe de quase todas as ciências. Psicologia, Antropologia, História, Física, Astronomia e praticamente qualquer outra derivam direta ou indiretamente da Filosofia. Entretanto as "filhas" ciências se ocupam de objetos de estudo específicos, e a "mãe" se ocupa do "todo", da totalidade do real. Nada escapa à investigação filosófica.

A amplitude de seu objeto de estudo é tão vasta, que foge a compreensão de muitas pessoas, que chegam a pensar ser a Filosofia uma atividade inútil. Além disso seu significado também é muito distorcido no conhecimento popular, que muitas vezes a reduz a qualquer conjunto simplório de ideias específicas, as "filosofias de vida", ou basicamente a um exercício poético.

Entretanto como sendo praticamente o ponto de partida de todo o conhecimento humano organizado, a Filosofia estudou tudo o que pôde, estimulando e produzindo os mais vastos campos do saber, mas diferente da Ciência, a Filosofia não é empírica, ou seja, não faz Experiências. Mesmo por que geralmente seus objetos de estudo não são acessíveis ao Empirismo.

A RAZÃO e a INTUIÇÃO são as principais ferramentas da Filosofia, que tem como fundamento a contemplação, o deslumbramento pela realidade, a vontade de conhecer, e como método primordial a rigorosidade do raciocínio, para atingir a estruturação do pensamento e a organização do saber.

Academicamente, a Filosofia é dividida em:

ANTIGA- do século VI a.C até VI d.C. - Foi a era dos pré-socráticos, os filósofos da natureza, os atomistas, os sofistas, de Pitágoras, Sócrates, Platão, Aristóteles, Plotino e etc. Esses filósofos simplesmente construíram toda a estrutura de nosso conhecimento. Tudo o que temos hoje deve-se ao progresso promovido pelos gregos antigos, ainda que a maior parte deles tenha permanecido adormecido por mil anos. O Universo foi a principal preocupação nesta época.

MEDIEVAL - do século II d.C. até XV d.C. - A era da Filosofia Cristã, da Teologia Revelada, da tradição escolástica. A preocupação principal dos filósofos era Deus. Alguns deles foram canonizados, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Surge a Navalha de Guilherme de Ocam, que mais tarde viria a ser a ferramenta básica da Ciência.

MODERNA - do século XVII d.C. até XIX d.C. - Surge junto com o Renascimento e o despertar científico, que recupera a sabedoria da Grécia Antiga. O Racionalismo Cartesiano, o Empirismo, o retorno do Ceticismo e muitos outros movimentos deram impulso a Ciência. Descartes imortalizou o "Penso Logo Existo" como um ponto de partida para a construção de um conhecimento seguro. Mais tarde Karl Marx lança as bases do Socialismo, e Adam Smith estrutura o Capitalismo. O enfoque de aí em diante se centrou no Ser Humano e suas possibilidades.

CONTEMPORÂNEA - do XIX d.C. até...  - Os novos desafios no mundo atual surgem sob a forma da emancipação feminina, o rompimento definitivo dos Governos com as Igrejas Cristãs, o Existencialismo, a ênfase na Linguística, e mais recentemente o Estruturalismo e o Desconstrutivismo. Alguns nomes já se imortalizaram, como Sartre, Simone de Beauvoir ou Michael Foucault.

A FILOSOFIA ORIENTAL Embora não seja aceita como Filosofia pela maior parte dos acadêmicos, o pensamento produzido no Oriente, especificamente na China e Índia por Budistas e Hinduístas, possui algumas qualidades equivalentes à da Filosofia Ocidental.

A questão é basicamente a definição do que vem a ser a Filosofia e suas características principais, que da maneira como é colocada pelos acadêmicos ocidentais de fato exclui a Filosofia Oriental. Mas nada impede que se considere Filosofia num conceito mais amplo.

Sem dúvida a Filosofia Oriental é mais intuitiva que a Ocidental, e menos racional, o que contribui para sua inclinação mística e hermética. Mas não se pode negar os paralelos que esta possui principalmente com a Filosofia Antiga.

Ambas surgiram por volta do século VI a.C, tratando de temas muito semelhantes e há de se considerar que Grécia e Índia não são tão distantes uma da outra a ponto de inviabilizar um contato.

Mesmo assim, a grande maioria dos estudiosos considera que não há qualquer relação entre os Pré-Socráticos e os filósofos Orientais. O que na realidade, pouco importa. O fato é que assim como a Ciência, a Arte e a Mística, a Filosofia sempre existiu em forma latente no ser humano. Nós sempre pensamos. Logo, sempre existimos.

A CRISE DA FILOSOFIA

Atualmente, a Filosofia passa por uma fase de perda de identidade. O principal motivo disto é a atual soberania da Ciência. Tal como a Religião já fora o expoente máximo em um passado, onde todos procuravam se aproximar do estatuto da autoridade religiosa, na atualidade a área do conhecimento humano mais destacada é a Ciência. Isso faz com que muitos filósofos prefiram se identificar como cientistas.

Basicamente todas as "Ciências Humanas" que conhecemos são Filosofia. História, Sociologia, Psicologia, Antropologia, Direito, Política e etc. Porém todas parecem querer gozar do prestígio da Ciência, tentando aparentar em sua essência uma característica de "cientificamente estabelecido", o que garantiria uma maior aparência de confiabilidade.

FILOSOFIA e CIÊNCIA compartilham uma de suas bases, a RAZÃO, e nesse ponto se misturam, mas não compartilham o EMPIRISMO, que é a outra base da Ciência.

A confusão com relação a definição de Filosofia, e a desinformação geral, que permeia mesmo o meio acadêmico, chega a ponto de permitir o surgimento de propostas quiméricas no sentido de se eliminar a Filosofia.

Entretanto, Ciência alguma pode se ocupar com a macro realidade. O Empirismo não pode ser aplicado à Civilização Humana, à mente, ao total. Quem estabelece a comunicação entre todos os segmentos do conhecimento continua a ser a Filosofia. Continuamos gerando novos segmentos de investigação através da Filosofia, ao mesmo tempo que a tendência a interdisciplinaridade exige uma visão cada vez mais holística para abordar os desafios no Terceiro Milênio.

Da mesma forma que a Arte, a Mística ou a Ciência, a Filosofia nunca deixará de existir enquanto houver pessoas buscando respostas.

O FILÓSOFO

Há uma grande diferença entre ser um Filósofo e estudar Filosofia. Qualquer pessoa que tente pela sua própria maneira de ver a realidade, entender racionalmente a vida , o sentido da existência, a sociedade, as relações humanas, o Universo, enfim, todos os eventos que o cercam, é um Filósofo em potencial, ainda que não possua qualquer instrução significativa.

Por outro lado é possível estudar a História da Filosofia, o pensamento dos filósofos, os eventos que marcaram a produção do pensamento humano e etc. sem nunca desenvolver uma postura de questionamento próprio sobre a realidade. Via de regra, porém, uma atitude leva a outra.

O verdadeiro Filósofo é antes de tudo um observador atento da realidade, um pensador dedicado, e que tente pelo seu próprio esforço desvendar o Universo que o cerca.

FILOSOFIA PRÁTICA

Embora a Filosofia em geral não seja produzida para resultados concretos e imediatos, crer que ela não tenha aplicação prática é apenas uma ilusão. A forma de compreender o mundo é que determina o modo como se produz as coisas, se investiga a natureza, se propõe as leis. Ética, Política, Moral, Esporte, Arte, Ciência, Religião, tudo tem a ver com Filosofia.

O pensamento humano não apenas influenciou e influencia o mundo, na verdade é ele que o determina. Todos os movimentos sociais, econômicos, políticos, religiosos da história tem origem no pensamento humano, o domínio da Filosofia.

Se dedicar a Filosofia não é se abster da realidade, nada tem a ver com a alienação, antes o completo contrário. É procurar compreender a realidade, o primeiro passo para interagir com ela, ou mesmo alterá-la, da melhor forma possível.

Filosofar é examinar a realidade, e isso, de um modo ou de outro, todos fazemos constantemente. Ao se tentar resolver os problemas globais, sociais ou pessoais, é impossível se abster da racionalidade. Entretanto há uma gama de situações onde a razão não pode avançar por falta, ou excesso de dados, o que impossibilita decisões objetivas.

Entra em cena então a parte subjetiva humana, mais especificamente a Intuição, como meio de direcionar nosso foco de entendimento e apontar caminhos a serem trilhados pela racionalidade. De certo modo, a humanidade sempre será “amante” de Sophia. Isso é Filosofia em si.

Texto de Marcus Valério XR disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/a-incansavel-busca-pela-sabedoria/1783 consulta em 05/05/2021